quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Convido a todos a celebrar comigo o “Dia Nacional do Profissional de Secretariado”

Hoje, o profissional de secretariado trabalha ao lado do poder decisório, acompanhando as transformações no mundo dos negócios por meio de uma visão generalista e sistêmica da organização, além de dominar as técnicas e utilizar as novas ferramentas tecnológicas. 
O profissional de secretariado evoluiu e se desenvolveu muito ao longo de uma trajetória de lutas e conquistas, incluindo a globalização e a revolução tecnológica, entre outras.
Atualmente, temos graduação em secretariado em quase todo o país e pós-graduação em diversos estados do Brasil. Com isso, observa-se a preocupação desse profissional com a área acadêmica e com a evolução do seu papel.
Por todos os motivos expostos acima e outros não citados...  só podemos dizer...
Parabéns, profissionais de secretariado!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mudanças

Eu acredito que mudanças pessoais e profissionais não são fáceis para ninguém.

Mudar implica em ter que aprender, reaprender e desaprender, em alguns casos.

O que precisamos lembrar sempre é que mudança é benéfica e faz com que saiamos da zona de conforto.

Abaixo relaciono algumas dicas sobre o assunto. 
  • Mantenha-se em permanente estado de mudança. Perceba que quando você muda o pensar, muda as suas crenças. Quando você muda as suas crenças, muda as suas expectativas.
  • Quando muda as suas expectativas, você muda, também, as suas atitudes. Mudando as atitudes, você muda seu comportamento. Quando você muda o seu comportamento, muda junto a sua atuação. E, por fim, quando você muda a sua atuação você muda o mundo.
Pensem nisso!

Abraços,

Walkíria

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Confira dicas para uma ótima entrevista

Tenho lido muito a respeito da falta de qualificação de pessoas para as vagas existentes.
É um dado preocupante, pois existem vagas e não há pessoas para ocuparem.
No caso dos profissionais de secretariado, notamos que muitos estão se capacitando muito nos últimos anos, mas ainda é pouco. O mercado de trabalho pede gestores e não meros atendentes de telefone e operadores de computador. 

Pensando em contribuir, envio algumas dicas para a participação em entrevistas.



1.  Abra o site da empresa e interesse-se pelo segmento, entenda o negócio da empresa.

2.  Não se atrase, nem se antecipe ao horário. Seja PONTUAL.


3. Capriche no visual, mas não se exceda. Roupas discretas, sóbrias e elegantes, ternos, tailleurs, e roupas de cortes retos. Sapatos de salto alto, maquiagem e perfume moderados. Arrume os cabelos, se puder,  um preso/solto discreto e elegante (nada perua, nada sensual).
Homens: cuidado com roupas muito esportivas (tênis, bermuda, calça jeans, etc). Prefira calça e camisa social, sapatos bem cuidados, etc.

4. Não faça brincadeiras, não seja risonho em demasia, seja simpático e natural. Mostre maturidade e equilíbrio. Olhe sempre nos olhos do entrevistador. Ouça com atenção aos questionamentos e pense claramente em suas respostas. Cuidado com "pegadinhas de entrevista".
Seja simpático, sem ser forçado. Responda o que lhe perguntarem, e procure não falar demais dando longas explicações. Seja objetivo em suas respostas, prestando bastante atenção nas perguntas.

5.  JAMAIS fale mal de antigos empregadores. Faça sempre comentários elogiosos sobre seus antigos gestores, que são profissionais competentes, que você aprende/aprendeu muito, e blá, blá  e se perguntarem os motivos de sua saída, diga sempre que está/esteve em busca de crescimento profissional e pessoal.

6. Não pergunte no inicio da conversa "o que a empresa tem a te oferecer" (salário, benefícios, horários, etc.). Primeiro ouça a necessidade da empresa e veja se você realmente se enquadra na necessidade da vaga. Não se comprometa a fazer coisas que não sabe e/ou não se sinta capacitado a assumir, a não ser que possa ser algo que você consiga desenvolver a curtíssimo prazo. Se não te forem abertas estas informações, ai sim, já no final, você deve, delicadamente, questionar sobre o salário oferecido e/ou pacote de benefícios, citando o termo: r
emuneração oferecida para esta oportunidade e plano de carreira, benefícios.

7. Se te for perguntado quais seus pontos fortes, responda: "Pró-atividade", "dinamismo", "disposição a novos aprendizados", "facilidade de trabalho em equipe e sob pressão". Se te perguntarem quais seus pontos fracos, responda: "Aprimorar meus estudos de idioma", "fazer novos cursos de aperfeiçoamento na área, etc."

8. Ao final da entrevista, diga que foi "um prazer" conhecê-lo (com sinceridade e sorriso), aperte sua mão com firmeza e diga-lhe: Aguardo notícias por parte da empresa quanto ao processo seletivo e agradeça a oportunidade por ter sido chamada a fazer a entrevista.

Conte a sua experiência e boas entrevistas!


segunda-feira, 4 de julho de 2011

O profissional de secretariado X O gerenciamento do tempo

Vivemos num mundo de mudanças constantes, onde as informações surgem como avalanches. O profissional de secretariado deve acompanhar todas essas evoluções sem perder a serenidade e o comprometimento com o resultado. 

Devemos priorizar o trabalho com muita qualidade de vida, afim de não comprometer a saúde física e mental. Pensando em tudo isso, seguem algumas dicas importantes sobre como gerenciar o tempo.

Lembrando que a palavra chave é “priorizar”.


O PROFISSIONAL DE SECRETARIADO 
X
 O GERENCIAMENTO DO TEMPO
Não importa o tamanho da empresa quando tratamos de gestão do tempo.
Seja qual for o tamanho, a capacidade de gestão por parte da secretária cria um excelente ambiente de trabalho melhorando o rendimento global.

É de vital importância para a empresa que a habilidade na execução de várias tarefas simultaneamente seja realizada. Por mais que a tecnologia esteja avançada,  o assessoramento do profissional de secretariado nunca se  tornará obsoleto.

O desempenho do profissional em secretariado entre outros, engloba estabelecer prioridades, coordenar projetos e organizar recursos. Como gerentes do serviço, seu comportamento e atitude profissionais influenciam fortemente o trabalho diário.

SEGREDOS NA ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO


Os profissionais de secretariado são excelentes administradores do tempo. Para atingir objetivos é preciso estabelecer prioridades, executar por completo as tarefas, planejar e cumprir prazos e projetos.

  • Faça em primeiro lugar as coisas mais importantes
  • Divida trabalhos mais difíceis em fases (um calendário especial para projetos pode lhe ser útil)
  • Use o calendário para seu controle e follow-up
  • Faça uma coisa de cada vez
  • Execute tarefas até o fim (se parar no meio, faça anotações para não perder tempo ao recomeçar)
  • Comece já a fazer desta forma
  • Não procrastine!!! Diga não à procrastinação
COMO CLASSIFICAR TAREFAS E ESTABELECER PRIORIDADES

Identificar tarefas e atividades

Faça uma lista de suas tarefas e atividades. Se tiver dificuldades, concentre-se fechando os olhos e imaginando-se em seu local de trabalho executando suas tarefas. Anote as diferentes tarefas e atividades. Ex.: Atende telefone? Preenche formulários? Responde a cartas? Faça uma lista.

Escala de impacto

Usando uma escala de 1 a 10 em que 1 corresponde a “nenhum impacto” e ’10 a “grande impacto”, classifique o impacto que cada atividade tem sobre a performance de cada uma delas.

Estabeleça prioridades

Usando a escala de impacto, classifique as prioridades de cada tarefa ou atividade da seguinte forma:
“A” – para tarefas de valor acima de “7” na escala de impacto
“B” – para valores entre “4” a “6” 
“C” – para valores abaixo de “5”

Planejamento

Use o sistema de prioridades para programar o seu dia de trabalho. Comece com as tarefas e atividades “A”. Coloque-as em sua agenda. Deixe as tarefas “C” para o final e se possível delegue-as. O que aconteceria se não as executasse? Se quiser, você pode utilizar este exercício em seu escritório e para discutir suas idéias e sugestões como melhorar a administração de seu tempo com seu gestor.

PRINCIPAIS DESPERDIÇADORES DE TEMPO DO PROFISSIONAL DE SECRETARIADO  

§        O executivo não informa aonde vai quando se ausenta da sala
§        O executivo não informa claramente seus objetivos, os objetivos da área, nem objetivos da empresa
§        O executivo e assessor/secretário não estabelecem planos diários de trabalhos
§        O executivo modifica planos de agenda sem avisar
§        Falta de conhecimento por parte do assessor/secretário sobre normas e procedimentos da empresa, organograma e linguagem técnica
§        Trabalhos particulares do gestor, como fazer o imposto de renda dele, seus familiares e amigos; assuntos do clube ou associações ou grupos a que pertence e que nada tem a ver com a empresa; digitar o trabalho da escola dos filhos, marcar hora no cabeleireiro para a esposa, levar carro dele ao mecânico ou para lavar.
§        Sair da sala para ir ao banco, compras diversas, copiadoras, etc.
§        Fazer uso de um equipamento inadequado ou obsoleto
§        Realizar serviço de copa (servir cafezinhos, água, etc.)
§        Decifrar a letra do gestor
§        Excesso de volume para digitação
§        Falta de autonomia do assessor/secretário
§        Excesso de “urgentes”
§        Interrupções constantes do executivo ainda que o assessor/secretário esteja executando trabalhos com prazos fatais
§        Falta de conhecimento das técnicas secretarias
§        Começar a fazer algo sem antes pensar e planejar
§        Fazer coisas improdutivas por puro hábito
§        Dedicar-se demoradamente nos cafezinhos e papos de corredor
§        Abandonar um trabalho antes de terminá-lo para iniciar outro
PRINCIPAIS DESPERDIÇADORES DE TEMPO DO EXECUTIVO
§        Interrupções ao telefone
§        Visitantes inesperados
§        Reuniões de última hora sem prévio agendamento
§        Reuniões extensas
§        Responsabilidade e autoridades confusas
§        Supervisionar subordinados em excesso
§        Fazer coisas que poderiam ser feitas por um equipamento
§        Não delegar tarefas a outros da equipe ou mesmo ao assessor/secretário
§        Deixar campo livre para interrupções durante realização de trabalhos que exigem concentração
§        Falta de comunicação e mensagens obscuras
§        Indecisão e procrastinação
§        Falta de controle, padrões e relatórios de resultados
§        Tarefas deixadas inacabadas
§        Pessoal não treinado e insuficiente
§        Falta de autodisciplina
§        Incapacidade de dizer “não”
§        Ler revistas, jornais ou periódicos sem importância direta para seu trabalho
§        Falta de objetivo, prioridades e prazos nos trabalhos
§        Indecisão/protelar decisões
§       Convocar/participar de reuniões sem objetivos, duração e prioridades não claramente definidas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Em defesa do assessor executivo

Compartilho com vocês uma matéria que foi publicada na Revista Harvard Business Review, em maio de 2011.

A matéria reafirma a importância do profissional de secretariado no cenário corporativo.


Em defesa do assessor executivo


Entre os detalhes mais marcantes da era das empresas representadas na série AMC Mad Men, juntamente com o fumo constante e beber meio-dia, é o exército de secretários que povoam Sterling Cooper, a agência de publicidade 1960 apresentados na mostra.

O secretário tradicional  seguiu o caminho da cópia de carbono e foi substituído pelo assistente executivo, agora, normalmente, reservado para a diretoria.

Tecnologias como o e-mail, correio de voz, dispositivos móveis e calendários online permitiram que  gestores em todos os níveis possam operar com um maior grau de autosuficiência.

Ao mesmo tempo, as empresas enfrentaram uma enorme pressão para cortar custos, reduzir pessoas e enfraqueceram as estruturas organizacionais. Como resultado, o número de assistentes em níveis menores da hierarquia das empresas tem diminuído na maioria das corporações. Isso é lamentável, porque os assistentes eficazes podem trazer enormes contribuições para a produtividade em todos os níveis da organização.

Em níveis muito altos, o retorno sobre o investimento a partir de um assistente especializado pode ser substancial. Considere-se um alto executivo, cuja remuneração total do pacote é de R $ 1 milhão por ano, que trabalha com um assistente que ganha R $ 80.000. Para a organização para quebrar mesmo, o assistente deve fazer os 8% de execução mais produtivo do que ele ou ela estaria trabalhando solo, por exemplo, o assistente precisa salvar o executivo cerca de cinco horas em uma semana de trabalho de 60 horas.

Na realidade, os assistentes bons salvam seus gestores muito mais do que isso. Eles garantem que as reuniões comecem na hora agendada, com material entregue antecipadamente. Os horários de viagens são otimizados e permitem que a decisão seja tomada em tempo hábil, mantendo os projetos em curso. Eles filtram os ruídos que podem transformar um gerente em uma espécie reativa, que gasta todo dia respondendo e-mail,  em vez de um líder que define agenda proativa da organização. Como Robert Pozen escreve nesta edição: Um assistente top-notch "é fundamental para ser produtivo."

Isso é válido não só para altos executivos.  Com o objetivo de cortar as despesas administrativas, muitas empresas têm ido longe demais, deixando inúmeros gerentes bem pagos, nível médio e superior, para organizarem sua própria viagem, relatórios de despesas de arquivos e agendar reuniões.

Algumas empresas poderão ser atraídas para a noção de igualitarismo.  Elas acreditam que esta estrutura, com número menor de assistentes, fazendo com que conste das atividades do gestor tarefas das assistentes pode significar "estamos todos juntos nessa" e  o espírito de redução de custos é criado. Mas, como prática de gestão, esta postura de redução de custos,  raramente, faz sentido econômico. De um modo geral, o trabalho deve ser delegado ao empregado de menor custo que pode fazê-lo bem.

Embora as empresas tenham abraçado esta lógica, a terceirização do trabalho para vendedores ou para operações no exterior, há a tendência de ignorá-la, porque estimula os melhores talentos a fazerem  mau uso de seu tempo.

Como recrutador de longa data de assistentes executivos, eu trabalhei com muitas organizações que sofrem do mesmo problema: Há muito trabalho administrativo e muito poucos gerentes de nível médio. Com um assistente ou recursos compartilhados podem dar um rápido impulso à produtividade das empresas bem administradas.

As organizações deveriam também pensar sobre os benefícios mais amplos de desenvolvimento da prestação de serviços dos assistentes para os gestores em geral. A verdadeira vantagem pode vir quando o gerente chega em um trabalho alguns níveis acima, melhor preparado e ,habitualmente, mais produtivo. Um assistente experiente pode ser, particularmente, útil se o gestor é um novo contratado. O assistente torna-se um recurso fundamental no período de adaptação, auxiliando o gerente a ler e compreender a cultura organizacional, guiando-lhe através dos perfis heterogêneos e atuando como um agente facilitador durante a aclimatação crucial. Desta forma, os assistentes podem ser  mais  um ativo de produtividade: São mentores dos gestores,  usando sua experiência para ensinar  aos novos executivos como  devem se posicionar de acordo com a cultura  da organização.

Obtendo o melhor de Assistentes

Dois fatores críticos determinam quão bem um gerente utiliza um assistente. O primeiro é a disposição do executivo em delegar parte de sua carga de trabalho para o assistente. A segunda é a vontade do assistente em ir além de sua zona de conforto para assumir novas responsabilidades.

Delegar sabiamente

Os executivos mais eficazes pensam, profundamente, sobre o quanto de sua carga de trabalho pode ser delegada ou reestruturada, para ser, parcialmente, assumida pelo assistente. Triagem e elaboração de respostas aos e-mails é uma tarefa central para praticamente todos os assistentes. Alguns executivos têm assistentes para ouvir as chamadas de telefone, a fim de organizar e acompanhar os itens de ação.

Hoje muitos assistentes estão assumindo o papel supervisão: Fazem gestão de fluxo de informações, lidam com a gestão financeira de base, participam de reuniões e fazem mais planejamento e organização. Os executivos podem ajudar a capacitar seus assistentes, tornando claro para a organização que eles têm autoridade real. A mensagem que o executivo deve transmitir é: "Confio nesta pessoa para me representar e tomar decisões."

Nem todos os executivos estão preparados para este tipo de delegação. Gestores mais jovens, em particular, têm crescido com a tecnologia que estimula a autosuficiência. Alguns tornaram-se tão acostumados a fazer suas próprias tarefas administrativas que não se comunicam bem com os assistentes.
Esses gerentes devem pensar nos assistentes como ativos estratégicos e perceber que parte de seu trabalho é gerenciar o relacionamento, para obter o maior resultado possível.

Driblando os limites

Assistentes devem, proativamente, desenvolver e otimizar suas  habilidades. Quando eu era o assistente de Pete Peterson, o secretário de Comércio dos EUA e ex-chefe do Lehman Brothers fiz aulas à noite sobre legislação, marketing e apresentações, para polir minhas habilidades. Hoje eu vejo assistentes executivos aprenderem novos idiomas e tecnologias para melhorarem o seu desempenho de trabalho para as corporações globais.

No meu trabalho, frequentemente, encontro  assistentes executivos de nível mundial. Loretta Sophocleous é a assistente executiva de Roger Ferguson, o presidente e CEO da TIAA-CREF. Seu cargo é Diretora Executiva do Escritório de Operações. Ela gerencia equipes. Ela conduz as reuniões. Roger diz que ela coordena muitas decisões.

Outro exemplo é Noreen Denihan, que eu coloquei há mais de 13 anos como assistente executiva Donald J. Gogel, o presidente e CEO da Clayton, Dubilier & Rice, LLC.

Segundo Don, Noreen preenche um papel de liderança informal, tem uma capacidade ímpar para ler as configurações complexas e pode reconhecer e responder às pessoas em circunstâncias desafiadoras. "A assistente espetacular  do executivo pode desafiar as leis do mundo físico", diz Gogel.

"Ela  vê nas entrelinhas”.

Trudy Vitti é a assistente executiva de Kevin Roberts, CEO mundial da Saatchi & Saatchi. Muitas vezes, quando você lhe faz uma pergunta, ele diz: "Pergunte a Trudy." Ele viaja por várias semanas, e diz que tem confiança absoluta em Trudy, para administrar  o escritório na sua ausência.

Comparado com os gerentes de outros países, nos Estados Unidos  os gestores delegam mais  trabalho importante para os seus assistentes, considerando-os  como uma parte real da equipa de gestão. Fora dos Estados Unidos, os requisitos educacionais para os assistentes são menos intensivos, os salários são mais baixos, bem como o papel é mais tipicamente descrito como assistente pessoal.

Você pode dizer se o estilo de gestão de um executivo é eficaz, a partir do modo como ele interage com seu assistente. A confiança entre um gestor e seu assistente é sempre consistente? Como em todos os relacionamentos, nem todos têm um grau ideal de parceria e sintonia. Porém, a capacidade de um executivo para administrar os conflitos com a sua assistente pode ser um indicador importante de sua capacidade global de gestão de pessoas.

Encontrando o ajuste adequado

Contratar o assistente direto pode ser um desafio. De certa forma, é mais complicado do que o preenchimento de cargos, de gestão tradicional, porque a química pessoal e a dinâmica de ambos são muito importantes; às vezes, mais importante do que as habilidades ou experiência.

Assistentes experts entendem  as necessidades não ditas e as características das pessoas com quem trabalham. Eles têm alto nível de inteligência emocional.  Respondem aos sinais sutis e reagem com pertinência situacional.

Prestam muita atenção às mudanças no comportamento de um executivo, no seu temperamento e compreendem que o tempo e o bom senso são a base de um saudável relacionamento de trabalho. Um bom assistente aprende rapidamente o que o executivo precisa, seus pontos fortes e fracos, o que poderia provocar a raiva ou estresse, e a melhor forma de se adaptar ao seu estilo pessoal. Boas parcerias são difíceis de serem formadas.  Essa é a razão porque tantos assistentes bons acompanham seus executivos em todos os empregos que tiverem.

Depois de muitos anos como assistente, inclusive observando processos de demissão, já identifiquei vários fatores que contribuem para um relacionamento ruim

Os erros mais comuns de um assistente estão na interpretação errônea da cultura da empresa, deixando de construir pontes com outros assistentes. Deixam de fazer perguntas suficientes sobre as tarefas, concordam em assumir muito trabalho, falam com terceiros sem autorização. Os gestores também, geralmente, contribuem para a deterioração dessas relações, por não serem abertos em suas comunicações ou não serem claros quanto às expectativas.

Um assistente, que contratei, recentemente, está tendo problemas para desenvolver um bom relacionamento com seu gestor. O executivo chamou-me e disse: "Melba, eu esperava que ela lesse estas informações e depois as distribuísse, rapidamente, para meus gerentes. Mas ela os deixou na minha mesa. Fui cobrado no final de semana, pelos gerentes não terem recebido. Eu disse: "Pedi que minha assistente fizesse isso” e ela disse:" Ele não me disse que era importante; eu posso ler a mente de alguém?

"Mas, na verdade, neste trabalho, deduz-se que somos capazes de ler as informações, perceber o que é importante, ou, pelo menos, fazer perguntas a respeito”
 
Simplificando, os melhores assistentes executivos, são indispensáveis. A Microsoft nunca vai desenvolver um software que acalme um gerente de vendas histérico, que evite uma crise de reestruturação da empresa, que arrume um e-mail mal redigido, que acalme os ânimos de um cliente, que  resolva um iminente  problema, dentro de uma hora, e tudo isto sem interromper o gerente . Estes problemas são resolvidos pelos assessores executivos.  Assistentes Executivos proporcionam que as empresas e os gestores sejam com um “rosto humano”. Eles são solucionadores de problemas, tradutores, atendentes de mesa de ajuda, diplomatas, bancos de dados humanos, consultores de viagem, os psicólogos amadores, e os embaixadores para o mundo interior e exterior.


Depois de anos de cortes, as empresas podem aumentar a produtividade, dando aos gestores o suporte profissional de um assistente qualificado, para o qual podem delegar o trabalho de nível superior para ele ou ela.  Relações entre o Executivo e o assistente são parcerias de negócios. São  relações ganha-ganha entre  pessoas inteligentes. Na verdade,  são ganha-ganha-ganha, porque em última análise, as empresas colhem os benefícios.

Melba J. Duncan é a presidente do grupo Duncan, uma empresa  especializada  em consultoria especializada em profissionais  de apoio à direção e fundador do Instituto de Liderança Duncan, que oferece treinamento para pessoal de apoio administrativo.
Ela é a autora do livro  novo executivo adjunto. 
 
Comentem a matéria!

Beijos,

Walkíria

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Registros de aulas!

Registro de uma de minhas aulas. Essa turma vai deixar saudade!

No dia 28 de maio, tivemos uma aula diferente realizada no Hotel Golden Tower, em Pinheiros.  Além das alunas, contamos com a presença da professora Martha Pavão, que abrilhantou o nosso evento.






Aula descontraída com a turma do 6º semestral. Alegria sempre fez parte dessa turma!








Beijos,

Wal


terça-feira, 17 de maio de 2011

Compartilhando: "Discurso de Sam Walton, fundador do Walmart"

Gostaria de compartilhar com vocês um texto que  eu uso muito nos meus cursos de atendimento ao cliente.

Discurso de Sam Walton, fundador do WAL MART, com vendas anuais de 350 Bil/U$, fazendo a abertura de um programa de treinamento para seus funcionários.

"Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido.

Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.

Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.

Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, parece estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.

Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera.

Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama e espera pacientemente enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver.

Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas.

Engana-se.

Sabe quem eu sou?


EU SOU O CLIENTE QUE NUNCA MAIS VOLTA!!!

Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua firma.

Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, de me enviar um pouco mais de CORTESIA".

"CLIENTES PODEM DEMITIR TODOS DE UMA EMPRESA, DO ALTO EXECUTIVO PARA BAIXO, SIMPLESMENTE GASTANDO SEU DINHEIRO EM ALGUM OUTRO LUGAR."(WAL MART É UMA DAS MAIORES REDES DE VAREJO DO MUNDO).

Gosto muito de observar os atendimentos nos locais que eu vou e, às vezes, me surpreendo de forma positiva com a receptividade do atendente.

Infelizmente, eu me surpreendo pouco e percebo que falta boa vontade, delicadeza, eficiência no atendimento ao cliente. 

Tratam o cliente como uma pessoa que está pedindo um favor e não pagando por um serviço ou produto.

Creio que devemos ser muito exigentes em relação ao atendimento, pois as empresas precisam respeitar e estender o “tapete vermelho” para essa pessoa  tão importante que  “o cliente”.

Pensem nesse assunto!

Gostaria também de compartilhar com vocês essas fotos, que registram ótimos momentos e lembranças:

Lembrança da Faculdade Sumaré: Rosa, Andréa, Inês, Graciela, Walkiria.
Momento de descontração com as alunas: Michele,  Jéssyca e Fátima
Abraços,

Walkíria

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Etiqueta Corporativa

Você acha que etiqueta é pura frescura? Ainda mais para ser aplicada em ambiente empresarial? Se sim, cuidado.

Sua empresa pode estar correndo riscos internos e externos. Afinal, etiqueta corporativa está longe de ser apenas uma série de normas e regras para saber manusear talheres, copos para vinho branco ou tinto.
Etiqueta é muito mais que isso! São regras de comportamento que nos ajudam a viver em sociedade.  
Algumas pessoas ainda acham que é bobagem aprender etiqueta e que só precisamos dela em eventos cerimoniosos.
A etiqueta deve ser usada desde o momento em que acordamos até o momento em que vamos dormir. Passa pela forma com que você conduz seu trabalho, a forma como você se relaciona com seus subordinados e clientes.
Qualquer pessoa que queira ter êxito na vida profissional deve aprender traquejos sociais e demonstrar isso no dia a dia.
Enfim, a etiqueta é necessária para que possamos ter ascensão no ambiente corporativo.